CASALS+PICASSO+NERUDA, Os Três Pablos Guerreiros contra o Dragão da Maldade

Companhia Teatro dos Novos (BA)

Uma reflexão em diálogo direto sobre a relação entre Arte e Política, a partir da história dos três Pablos: Neruda, Casals e Picasso. Três artistas do século XX que, além da coincidência do nome e do ano de falecimento (1973), também estão unidos pelo uso de suas linguagens como armas para combater o fascismo na Espanha.

Usando o legado na luta contra o fascismo desses pensadores do seu tempo, o espetáculo sintetiza em discurso político e inquietação artística a vocação histórica tanto da Companhia Teatro dos Novos quanto do Teatro Vila Velha de debater e fomentar a participação ativa das Artes na vida pública brasileira.

Dia 29/10, às 19h
Teatro Vila Velha
Duração: 75 min
Classificação etária: 14 anos
Ingressos Sympla ou na bilheteria do teatro, 1h antes da sessão: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
TRADUÇÃO EM LIBRAS

Ficha técnica
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Ficha técnica

Marcio Meirelles: Encenador
Cristina Castro: Atriz e diretora de movimento
Hugo Bastos: Ator
Jackson Costa: Ator
Lucio Tranchesi: Ator
Miguel Campelo: Ator e dramaturgia
Samuel Lopes: Assistência de direção e dramaturgia
Rafael Grilo: Criação audiovisual e operação de vídeo
Heitor Dantas: Desenho e operação de som
Marcos Paulo Jesus da Silva: Operação de luz
@pablosespetaculo

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Companhia Teatro dos Novos
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Companhia Teatro dos Novos

Criada em 1959, a Companhia Teatro dos Novos foi a primeira companhia de teatro profissional fundada na Bahia. Ao longo de seis décadas teve diferentes formações. Em 1998, com a reinauguração do Teatro Vila Velha, seu diretor artístico Marcio Meirelles e a atriz e diretora Chica Carelli reestruturam a companhia com a atual formação. CASALS+PICASSO+NERUDA estreou on-line em 2021 e somente em 2022 realizou sua primeira temporada presencial.

@teatrodosnovos

#ArtePolítica #Antifascismo #3Pablos

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Programa
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Programa

CASALS+PICASSO+NERUDA, Os Três Pablos Guerreiros contra o Dragão da Maldade estreou em março de 2021 no formato digital, chegando presencialmente ao público somente em 2022. Aqui você confere o programa da peça.

 

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Teatro Vila Velha
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Teatro Vila Velha

Fundado em 1964, em Salvador, o Teatro Vila Velha é um dos mais tradicionais centros de formação, criação e difusão das artes cênicas no país. Um pouco da sua história:

Teatro Vila Velha patrimônio cultural

Teatro. É isso que fazemos há 55 anos. Sem parar. Nem pra reforma. Enquanto era reconstruído, entre 1994 e 98, pelo projeto Novo Vila, o Teatro Vila Velha (TVV) continuava produzindo e apresentando os seus espetáculos. Entre tijolos e sacos de concreto, os atores, o público: o teatro. Lá atrás, em 1964, foi também fazendo teatro que a Companhia Teatro dos Novos conseguiu erguer o TVV. Até nos anos 80, quando recorreu ao teatro pornô de companhias paulistas, foi com o teatro que o Vila tentou sair da crise que ameaçava fechar as suas portas.

Viver de teatro por meio século é, para nós, uma honra imensa. Sobretudo quando o teatro que se faz é um teatro vila velha. Em minúsculas, pois teatro vila velha é também uma forma de fazer teatro, um tipo de teatro que carrega consigo o que foi construído por todos que passaram por aqui. Fazer teatro vila velha é fazer um teatro conectado com as questões da cidade, do mundo. É defender os direitos da população, propor mudanças, reagir ao que está errado.

O TVV sempre foi um espaço de liberdade, desde a sua inauguração, em 31 de julho de 1964, exatos quatro meses após o Golpe Militar. O Vila reagiu à ditadura, acolheu artistas e estudantes perseguidos, abrigou encontros do movimento estudantil. Por toda essa história, o TVV foi sede da Anistia Internacional. Foi também no palco do Vila que foram julgadas e aprovadas as anistias políticas do cineasta Glauber Rocha e do guerrilheiro Carlos Marighella, que o Estado Brasileiro pediu desculpas a suas famílias pelos atos criminosos durante o regime militar.

Em 2012 e 2013, o Vila abrigou o Movimento Desocupa, contrário aos abusos feitos pela administração municipal e, junto a ele, realizou o projeto “A Cidade que Queremos”, que discutia o futuro de Salvador. Mais tarde, apoiou o Movimento Passe Livre, que tinha o Passeio Público como quartel general.

É também histórica a luta do TVV contra o racismo. O Bando de Teatro Olodum há 29 anos coloca em evidência a violência, a discriminação e as injustiças sofridas pelo negro ainda hoje. A luta por respeito ao povo negro e, especialmente, à arte negra, levantada pelo Bando, serve de inspiração a muitos, e já transcendeu as fronteiras do Brasil.

Fazer teatro vila velha é também construir no plural. Fundado pela Cia Teatro dos Novos, primeira companhia profissional de teatro da Bahia, foi berço de importantes grupos artísticos. Nasceram aqui o Teatrinho Chique-Chique, o Vilavox e a Companhia Novos Novos, hoje com sedes próprias. Aqui surgiu o Viladança e o Vivadança Festival Internacional, que coloca o Vila e a Bahia no circuito internacional de dança. Abrigou o Teatro Livre da Bahia, A Outra, o NATA – Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas, a Cia Teatro da Queda, a Supernova Teatro e é a casa do Bando de Teatro Olodum.

Este palco, chamado por Gilberto Gil de “pia batismal dos artistas baianos”, é lembrado com carinho por quem já passou por aqui e, por isso, costuma emocionar os que pisam nele pela primeira vez.

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