Que Bahia é essa?
Em bom baianês, “Que Bahia é essa?” traz a provocação evocativa de surpresa ou reconhecimento por uma performance admirável. Muda-se a entonação e não é mais uma simples pergunta; o significado já é outro.
E é para entender as nuances envolvidas nesse jogo sutil de diferenças de um estado tão grande que o FIAC Bahia ocupará equipamentos culturais, praças e espaços não convencionais da capital baiana entre os dias 22 e 27 de outubro de 2024 com obras do interior do estado, propostas de Salvador e com convidados internacionais, em seis dias de programação intensa.
Da programação às atividades formativas, passando pela identidade visual assinada pela TANTOcria, a ideia é olhar para si com coragem e atenção, buscando e identificando a pluralidade de biomas que compõem a sua cadeia produtiva.
Que modos de resistência foram criados nos últimos anos na cena artística? O que mudou desde o início do FIAC? Qual o papel de um festival internacional hoje na Bahia? Que país é esse? Que Bahia é essa?
A 15ª. edição do FIAC Bahia tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Bahia para além da programação artística e formativa:
O FIAC Bahia foi contemplado na linha de apoio plurianual a eventos culturais calendarizados da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, criada para conferir estabilidade à realização de eventos consolidados em diversos segmentos da cultura e diferentes regiões do estado. Esta 15ª. edição, portanto, marca o início de um trabalho continuado de quatro anos (2024-2027) junto ao Fundo de Cultura.
Neste novo ciclo de trabalho continuado de quatro anos (2024-2027) junto ao Fundo de Cultura, o festival trabalha no levantamento de informações de grupos/coletivos e espetáculos para mapear a produção artística baiana para fins educacionais e de pesquisa. Investe também no estímulo à internacionalização das obras do estado da Bahia que participam da programação do festival, através da criação de uma página bilíngue destes espetáculos e/ou artistas em parceria com a plataforma Trilhas da Cena.
Essas três ações (programação, mapeamento e difusão) se entrelaçam como forma de visibilizar e valorizar a produção local, considerando as transformações que estão ocorrendo no campo artístico nos próximos anos, em consequência do investimento e implementação da Lei Paulo Gustavo (LPG) e Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).