SAMPLE: é que nem cortar quiabo

Brunno de Jesus (Salvador – BA)

Quais danças dos nossos mais velhos compõem nossas camadas de memórias? SAMPLE: é que nem cortar quiabo reverencia artistas das danças negras da Bahia, como Mestre King e Nadir Nóbrega, para identificar e seguir rastros, ao mesmo tempo em que se transforma em outras danças. Samplear essas danças é dançar a sua dança memória. É criar a partir de um jeito de corpo, um modo de entender memória como camadas entre o tempo. Cortar quiabo para nutrir e fortalecer o desejo que move danças, move sons, vibra na pele. Alimento do orixá Xangô e Oyá, que aquece a dança do agora. Um solo livremente inspirados no maculelê, dança dos Orixás e interação sonora com o público, que constrói, junto ao artista, inúmeras paisagens.

Dia 23/10, às 19h
Teatro Martim Gonçalves
Duração: 40 min
Classificação indicativa: 14 anos
com TRADUÇÃO EM LIBRAS
Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 – Vendas na plataforma Sympla

Ficha Técnica

Direção e performance: Brunno de Jesus
Iluminação e operação: Lukas Dijesus
Figurino: Jorge Silva
Trilha sonora, músico: Yan Santana
Produção: Fred Lopes

Brunno de Jesus - minibio
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Brunno de Jesus - minibio

Bailarino, coreógrafo, cantor e compositor, Brunno de Jesus é pesquisador das culturas negras e periféricas. Licenciado em dança (UFBA, 2014), é também Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança (UFBA, 2016), tem Mestrado em Dança (2020) e atualmente cursa o Doutorado em Dança na Universidade Federal da Bahia, na qual atuou como professor substituto. É idealizador e diretor da Plataforma Nacional de Artes Negras, diretor do documentário RAIMUNDOS: Mestre King e as figuras masculinas da dança na Bahia e educador no Projeto Axé. Seu solo SAMPLE: é que nem cortar quiabo estreou no Festival Internacional de Artes Cênicas Kuruche, no Chile, e integrou a programação da Bienal Internacional de Dança do Ceará, em 2024. Ele lançou seu primeiro álbum “Epa Rei” em 2022, no ano seguinte o EP Tranca Rua. Compõe a Série Novos Artistas da Arte Contemporânea.

SAMPLE marca a trajetória do artista com um repertório de mais de 13 obras, do qual assinou a direção e coreografia. SAMPLE, nesse momento, é olhar pra si, samplear memórias de danças que compoem o corpo do artista.

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AÇÃO Pisa-pé como pensamento coreográfico
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AÇÃO Pisa-pé como pensamento coreográfico

Aborda o corpo na dança e relações éticas, políticas e possíveis estratégias emancipatórias através de repertórios afrodiaspórico com o jogo para criação em dança. Na perspectiva analítica, a abordagem articula os conceitos de racismo, dança, ancestralidade e infância para especular o potencial do jogo coreográfico como produção cênica e experiência investigativa. O pisa-pé, um jogo conhecido em várias regiões do Brasil, apresenta algumas variações, mas mantém uma estrutura comum desde as regras à sua metodologia. Uma das configurações do jogo é a formação em roda, e partir de comandos e mediações coreográficas organizacionais desenvolve procedimentos de criação em dança. A partir de 2014, Brunno de Jesus pesquisa o jogo como potencial criativo e procedimental cênico.

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Tranca Rua
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Tranca Rua

Para celebrar o carnaval, o cantor e compositor baiano Brunno de Jesus apresentou o EP “Tranca Rua” em todas as plataformas digitais de música, por meio da AQUAHETZ CORPORATION LABEL.

O álbum inédito conta com quatros faixas inéditas para comemorar o carnaval de rua. Segundo Brunno de Jesus, é a partir da rua que seu novo trabalho convoca sonoridades numa viagem aos percursos dos blocos e trios nos circuitos da folia entre becos e vielas nas 4 faixas inéditas.

“A percussividade anuncia o futuro, este vem do chão batido, do asfalto, do paralelepido e se transforma em terreiro no encontro da espiritualidade e a música. O sotaque eletrônico junto a percussão atualiza o frescor inspirado na musicalidade dos anos 1990, do samba duro ao grooves sitentizado dos pagodes”, explica o cantor e compositor. O EP Tranca Rua conta com refrões cotidianos, divertidos e reflexivos.

O EP, com produção musical de Marcelo Santana, reúne compositores baianos como Sérgio Baleiro, Valter Ouro e Edson Prodigio na canção Negra Fulô, uma composição c om a força de blocos afros e afoxés. Nas faixas Manifeto e Quem tem boca Vai, ambas assinadas pelo cantor, questiona a invisibilidade e reafirma a importância dos candomblés na construção da maior festa de rua do mundo. A música Deusa do Infinito é uma parceria de Brunno com Ney Baiano um samba afro romântico com sabor de saudade do carnaval na quarta-feira de cinzas.

Lançado pela AQUAHETZ CORPORATION LABEL, um selo de Salvador, com desdobramentos nos eixos Rio de Janeiro e São Paulo. Mas não é só isso, o público também pode conferir um registro audiovisual do novo álbum. Outra coisa interessante é a capa, com identidade visual assinado pelo designer e fotógrafo Diogenes Neghet, a partir de suas experiências como pixador em suas intimidades com a rua.

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@brunno_jesusoficial
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@brunno_jesusoficial

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@oyo.artes

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