Meu corpo está aqui

Fábrica de Eventos (Rio de Janeiro – RJ)

Meu Corpo Está Aqui convida o público a uma jornada de reflexão profunda sobre afeto e sexualidade, colocando em cena experiências pessoais de atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência). A peça propõe uma aproximação com a intimidade, a vitalidade e a potência desse grupo, que assume, sem estereótipos, ser protagonista de suas próprias histórias. Num diálogo aberto sobre relacionamentos e desejos, o elenco mistura ficção e realidade para expor como a sociedade perpetua visões distorcidas dos seus corpos, provocando o público a questionar seus próprios padrões e preconceitos.

Dia 26/10, às 19h
Teatro Martim Gonçalves
Duração: 60 min
Classificação indicativa: 16 anos
TRADUÇÃO EM LIBRAS
Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 – Vendas na plataforma Sympla

Ficha técnica

Texto: Julia Spadaccini e Clara Kutner
Direção: Clara Kutner e Julia Spadaccini
Elenco: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Pedro Henrique França e Pedro Fernandes
Ator/Intérprete de Libras: Jadson Abraão
Direção de Produção e Coordenação Geral do Projeto: Cláudia Marques
Diretor Assistente: Michel Blois
Produção: Fabricio Polido
Pesquisa de dramaturgia: Marcia Brasil
Colaboração de texto: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes
Figurino e Cenografia: Beli Araujo
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Direção de Movimento: Laura Samy
Música: Luciano Camara
Fotografia: Renato Mangolin
Redes Sociais: Rafael Teixeira
Operador de luz: João Gioia
Operador de Som: Fabricio Polido
Realização: Fábrica de Eventos

Elenco
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Elenco

Bruno Ramos é surdo não oralizado, Haonê Thinar é pessoa amputada, Pedro Henrique França tem nanismo, Pedro Fernandes tem paralisia cerebral com cognitivo preservado e é usuário de cadeira de rodas, e Jadson Abrãao é ator – intérprete de libras. Esse grupo compõe o elenco de Meu Corpo Está Aqui, uma realização da Fábrica de Eventos que estreou em 2023 no Rio de Janeiro e, desde então, vem percorrendo cada vez mais cidades e teatros do Brasil. Chega ao FIAC Bahia 2024 logo após sua viagem ao México, onde representou o Brasil no Festival Cervantino – Guanajuato.

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Idealização, Texto, Direção e Produção
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Idealização, Texto, Direção e Produção

Idealização, Texto e Direção

Julia Spadaccini uma autora carioca PCD (surda oralizada), formada em Artes Cênicas, Psicologia e Pós-graduada em Arteterapia. Aos 19 anos recebeu o diagnóstico de disacusia auditiva (perda de audição). Trabalhava como atriz, mas, com a piora progressiva da audição, ela abandona a carreira de atriz e passa a escrever peças. Aos 44 anos, Julia já escreveu mais de 20 peças encenadas por todo Brasil. Vencedora dos prêmios Shell, FITA, APCA, Prêmio de Humor, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Porta Curtas Petrobrás, Bibi Ferreira. Hoje a escritora ouve com a ajuda de aparelhos e sua meta é levar para os palcos a diversidade PCD, muito pouco abordada na dramaturgia nacional.

Texto e Direção

Clara Kutner é carioca e diretora atuante em cinema, televisão, teatro e dança. Formou-se em Cinema pela UNESA/RJ e fez seu primeiro ano dessa formação na escola TAI em Madri no ano de 1997. Seu trabalho mais recente no audiovisual foi como diretora da série “Pedaço de Mim” para a Netflix com estreia prevista para 2024. Seu primeiro curta-metragem “Bukowski ou Cachorro, cadê tua alma?” ganhou prêmios nos festivais de Curitiba e João Pessoa em 2001. A partir de 2018 começou a desenvolver o Projeto SOM – Som do Movimento com dança, artes visuais e tecnologia para pensar na inclusão na arte. Assim desenvolveu SOM, uma coreografia para surdos, instalação vibratória que ficou exposta no Centro Cultural Oi Futuro em 2019 e Já!, série de videodança em 8 episódios.

Direção de Produção e Coordenação Geral do Projeto

Com 36 peças no currículo, há 31 anos Cláudia Marques (Fábrica de Eventos), vem contribuindo com a expansão e difusão da cultura carioca, no Brasil e em outros países. Nas artes cênicas foi produtora por 8 anos dos espetáculos da consagrada Cia. dos Atores, entre eles o premiadíssimo espetáculo Melodrama com direção de Enrique Diaz. Trabalhou com diferentes diretores como Mauro Rasi, Aderbal Freire Filho, Paulo de Moraes e, Moacir Chaves, Paulo José, Pedro Brício, Christiane Jathay entre outros.

 

Produziu entre outros, sucessos como O Sermão da Quarta Feira de Cinzas com Pedro Paulo Rangel, A Controvérsia com Matheus Nachtergaele, Julia de Christiane Jatahy. Levou aos palcos obras de autores e diretores brasileiros que hoje se consagraram com grandes sucessos como Infância, Tiros e Plumas de Jô Bilac, Me Salve Musical de Pedro Brício e Mata Teu Pai de Grace Passô . Suas últimas produções Macbeth2020 e A Melhor Versão no formato audiovisual e “Meu Filho só anda um pouco mais lento” uma experiência intercênica com direção de Rodrigo Portella. Em Junho de 2022 estreou em Viena (Austria) Depois do Silencio de Christiane Jatahy baseado no livro Torto arado na qual é responsável pela direção de produção da montagem no Brasil e segue em tournée pela Europa. Em Janeiro de 2023 estreou no Centro Cultural do Oi Futuro Julius Caesar – Vidas Paralelas com a premiada Cia dos Atores e em outubro Meu Corpo Está Aqui.

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"Meu Corpo Está Aqui’ explora os desejos humanos"
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"Meu Corpo Está Aqui’ explora os desejos humanos"

“Meu Corpo Está Aqui” é uma peça teatral que instiga e tira o público da zona de conforto desde o início. O espetáculo provoca, diverte, faz refletir e gera emoções diversas. Consegue desafiar e inspirar a repensar as preconcepções sobre deficiência, sexualidade e identidade.

‘Leia a crítia de Alvaro Tallarico  na íntegra, clicando abaixo:

Alvaro Tallarico: ‘Meu Corpo Está Aqui’ explora os desejos humanos

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@meucorpoestaaqui
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@meucorpoestaaqui

Saiba mais sobre o espetáculo:

@meucorpoestaaqui

Meu Corpo Está Aqui no Trilhas da Cena

#meucorpoestaaqui #visibilidadepcd #pcdnoteatro

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"Magia presente no palco"
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"Magia presente no palco"

As artes performáticas, teatro, dança, música, permitem uma experiência única. Ver-se ao vivo, em cores, uma realidade que se desenvolve, por um determinado por um tempo, com a presença de pessoas. Assim, homem jovem pode fazer papel de idoso, mulheres podem representar papéis masculinos, ou mesmo aparecer sem qualquer caracterização, fazendo-nos ver o personagem que interpretam. Essa magia está presente, de forma intensa, em “Meu Corpo Esta Aqui”.

Leia a crítia completa de Cláudia Chaves (Especial para o Correio da Manhã) clicando AQUI.

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