Eu Cá Com Meus Botões

Coletivo Trippé (Juazeiro – BA)

Eu Cá Com Meus Botões coloca em cena o bailarino Adriano Alves em seu terceiro espetáculo para crianças, a partir de um grande desafio: falar poesias com dança em espaços urbanos. Vivências poéticas (botões) desaguam em uma montagem que se relaciona com a cidade, mas que transforma a cena no grande reinado, onde podemos ser e viver. De passo a passo, lembrança em lembrança, vai se costurando botões em uma busca atemporal. “Eu cá lhe entrego uma passagem para viajar atrás das aventuras do sonhar ao léu. Só peço que, se por acaso do acaso, você vê algo brilhante perdido por aí, me avise…”

Dia 25/10, às 16h
Na Quadra do Conjunto Santa Luzia, em Alagados
Duração: 60 min
Classificação etária: Livre
com TRADUÇÃO EM LIBRAS
Ingresso: Gratuito

Ficha Técnica:

Intérprete-criador: Adriano Alves
Direção: Thom Galiano
Assistência de criação: Julia Gondim
Trilha sonora: Moésio Belfort e Carlos Hiury
Dramaturgia: Adriano Alves e Thom Galiano
Texto incidental: Pedro Bandeira
Poema ‘ode a uma estrela’: Pablo Neruda (tradução de Adriano Alves)
Figurino: Diego Ravelly
Produção: Pipa Produções

Coletivo Trippé
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Coletivo Trippé

O Coletivo Trippé é um espaço que une desejos em comum, vontade de ser cena e afetividade entre corpos. Criado em 2011 com a união de novos criadores do movimento que transborda na ribeira do São Francisco, além de espetáculos, ele vem investindo em projetos de pesquisa, produção de mostras e experimentações nas áreas de intervenções e performances. É realizador da Mostra Liquidificador de Corpos, desde 2012, e do encontro Tricotando Entre Grupos, desde 2011. Também mantém a plataforma de mediação cultural Primeiros Passos, que promove atividades de dança para crianças, adolescentes e idosos. Eu Cá Com Meus Botões estreou em 2019 e ganhou, em 2023, o Prêmio JGE COPERGÁS de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco. O espetáculo já rodou por quase uma dezena de cidades, mas somente agora chega a Salvador, dentro da programação do FIAC Bahia 2024.

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Uma crítica...

Ao lado do Teatro Dona Amélia, no beco entre a quadra e o caminho da piscina, foi instalado o ambiente para espetáculos curtos, experimentos em processos que chamo de pílulas e a ação Tecendo Ideias. Uma área de passagem, que às vezes abrigava bem a exibição, às vezes não. As interferências sonoras dos esportes incomodaram algumas vezes, mas não foi a maioria.

A programação artística nesse local começou com o infantil Eu Cá com meus Botões, solo do bailarino Adriano Alves com direção de Thom Galiano. Praticamente sem palavras, mas inspirada na poesia de Neruda e nos textos de Pedro Bandeira, e outros, a cena envereda pela experimentação lúdica, embarca no território das lembranças das infâncias. Com uma partitura corporal de gestos suaves, que sugere uma viagem por aconchegos e afetos com pessoas e animais – reais ou fantasiosos – e brincadeiras encantatórias aos olhos da criança.

Publicado pelo site Satisfeita Yolanda, em 1 de novembro de 2022, por Ivana Moura.

leia a matéria na íntegra, clicando aqui

Percurso teatral #Dossiê Aldeia do Velho Chico 2022 #6

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