Olá! Você está prestes a cavar o sambaqui do Corposinalizante, coletivo que integrou a programação 2021 do FIAC Bahia. Aqui você poderá experienciar tanto Slam do Corpo, obra-farol que guiou sua vivência no Festival, quanto as intervenções urbanas desse grupo de performers surdos e ouvintes, suas referências e trajetórias.

Slam do Corpo é o ponto de partida para o sambaqui do Corposinalizante. No dia 31/10 o Coletivo estave com a gente ao vivo, apresentando ao público virtual do FIAC uma batalha de poesias performada por poetas surdos e ouvintes. Uma dupla de poetas apresentva seus poemas de forma livre, simultaneamente, em duas línguas, o português e a Língua Brasileira de Sinais. Na sequência, poemas de autoria própria, com até 3 minutos de duração, ganharam a cena (sem utilização de recursos como figurino e/ou objetos de cena).

Nossos sambaquis revelam que a obra é apenas uma instância para conhecer cada artista; ela faz parte de um discurso, de uma investigação ampliada, de uma possibilidade de construir um olhar pro mundo que cada artista vem se dedicando.

Nosso convite é para você se aproximar dos processos de criação deste sambaqui do Corposinalizante: espaço de invenção de novas formas de comunicação, manifestação e criação poética.

Aproveite este sambaquis e seus metadados; aproveite esses sambaCódigos recheados experiências artísticas e capazes de abrir portais a outros encontros.

Bem vinde!

“beijo de línguas”
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“beijo de línguas”

é este tempo-espaço, ora paralelo, ora indiscernível.

Em suas performances, as vezes as línguas se diferenciam, cada uma acontece em sua gramatica própria; noutras vezes, se entrecruzam.

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acreditamos
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acreditamos

que nossas ações poéticas e protestos tem a capacidade de surpreender

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Filme manifesto
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Filme manifesto

Queremos legendas nos filmes nacionais

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Corposinalizante
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Corposinalizante

é um grupo de trabalho que pesquisa e produz arte, aberto a jovens surdos e ouvintes, que se interessam pela Língua Brasileira de Sinais. Para o Coletivo, a libras é matéria de experimentação que instaura novos mundos, a partir da sua dimensão corporal, rítmica, espacial e visual. Desde 2008, o Corposinalizante desenvolve projetos culturais, documentários, performances e intervenções poéticas e urbanas que dão visibilidade à identidade surda e à cultura dos jovens. A partir da linguagem poética e da dimensão pública da arte, o Coletivo inventa novas formas de comunicação. Entre elas, o Slam do Corpo concebido no interior deste grupo de estudos e performances em 2008, no MAM-SP.  

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Igual Diferente
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Igual Diferente

O grupo Corposinalizante integra o Programa Igual Diferente do setor de Acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).

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Manifesto da Comunicação Libertária
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Manifesto da Comunicação Libertária
Estes somos nós
Exército Jovem de Comunicação Libertária
O nome que se cala para ser sinalizado
Por trás dos nossos olhos, podemos escutar
Nossos sinais gritam, enquanto você puder ver
Nosso corpo é nossa língua
A vibração também é sua
Por trás, nós somos os mesmos jovens
Meninas e meninos
Simples e comuns
Que se repetem em todas as raças
Pintados de todas as cores
Que vibram em todas as línguas
E vivem em todos os lugares
Irmãos e irmãs de todo o mundo
Bem vindos ao mundo dos sinais
Bem vindos a outra dimensão da comunicação
Nossos sinais gritam
Bem vindos às montanhas do silêncio
Bem vindos a este canto do mundo
Onde todos somos iguais porque somos diferentes
Bem vindos à uma comunicação libertária!
(Sub Comandantes Felipe e Leonardo – Exército Jovem de Comunicação Libertária – EJCL)
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“Mas tem algo que sempre queimou no Brasil.
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“Mas tem algo que sempre queimou no Brasil.

O preto sempre queimou no Brasil;
O pobre sempre queimou no Brasi;l
As mulheres, os LBTs sempre queimaram no Brasil;
O surdo sempre queimou no Brasil;
O que é que vocês vão fazer para apagar essas chamas?”

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Slam do Corpo é a primeira batalha de poesias do Brasil com a participação de poetas performers surdos e ouvintes
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Slam do Corpo é a primeira batalha de poesias do Brasil com a participação de poetas performers surdos e ouvintes

Começa com o corpo aberto, momento no qual uma dupla de poetas apresenta seus poemas de forma livre, simultaneamente, em duas línguas, o português e a Língua Brasileira de Sinais, criando o “beijo de línguas”. É um espaço que cria diversas possibilidades de experimentação de performances poéticas, pois trata-se de uma poesia que não se separa do corpo, do ritmo, do espaço, das imagens.
No segundo momento, valem as regras do Slam (poemas de autoria própria, com até 3 minutos de duração, sem utilização de recursos como figurino e/ou objetos de cena). No Slam do Corpo, as palavras encarnam as vivências dos poetas e suas comunidades.

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“Desde criança, eu sinto a música dentro do meu corpo”
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“Desde criança, eu sinto a música dentro do meu corpo”

Leonardo Castilho

é artista, educador, produtor cultural, performer e ator em teatro e TV, MC do Slam do Corpo,

              idealizador e responsável pelas equipes Vibração e Sencity no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).

Erika Mota

é pedagoga, tradutora e intérprete de Libras. Integrante do grupo Corposinalizante,

           co-autora e co-curadora do Projeto LiteraSurda, no Sesc Paulista e Sesc Campo Limpo, em 2018 e 2019.

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