O Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas chegou a sua 7ª. edição no FIAC Bahia 2021 assumindo o importante papel de criar um espaço de troca de conhecimentos entre públicos, artistas, intelectuais e agentes culturais de diversas partes do mundo.

O Seminário instalou um ambiente de discussões e práticas em curadoria e mediação a partir de quatro eixos: DIÁLOGOS, INVENÇÕES, TERREIRO e PARTILHA.

As atividades foram gratuitas, com tradução em Libras e aconteceram no ambiente digital do FIAC Bahia, entre os dias 26 e 31 de outubro de 2021.

Confira a programação:

DIÁLOGOS – Rodas de conversas informais no horário do almoço, através dos Webinários Corpo, Terra e Língua; um convite para sentar à mesa em uma partilha virtual de experiências e reflexões.

Dia 26/10, às 12h – Corpo e território: ética, estética e política
Com: Glicéria Tupinambá (BA), Flávia Meirelles (RJ) e Rita Aquino (BA) / Mediadora
Dia 28/10, às 12h – Corpo, criação e capacitismo
Com: Cintia Santos (BA), Estela Lapponi (SP) e Edu O. (BA) / Mediador
Dia 29/10, às 12h – Territórios virtuais: arte em metaversos
Com: Marlus Araújo (RJ), Gabriel Menotti (ES) e Felipe de Assis (BA) / Mediador
Dia 30/10, às 12h – Festivais na web: novas dramaturgias
Com: Antonio Altamirano (Chile), Bertie Ferdman (EUA) e Felipe de Assis (BA) / Mediador

Todas as atividades tiveram tradução/interpretação em Libras e foram realizadas em plataformas digitais.

INVENÇÕES – Espaço de elaboração performativa de questões que atravessam a edição do festival. Em 2021 convidamos artistas a ocupar o Instagram do FIAC Bahia durante um dia inteiro, compartilhando com todes suas criações.

Dia 27/10 Leonardo Cordeiro (BA) – Dançar para tecer tecido e ter sido tecida na tessitura da terra – experiência de escrita performativa que integra projeto de pesquisa artístico-acadêmica interessado em produzir danças com as variações das naturezas dos corpos.
Dia 28/10 Marcelo Camargo (MG) – Enciclopédia Karaokê: verbetes em “r” retroflexo que investigam cópia, plágio, apropriação e variação como modos de criação em dança.
Dia 29/10 Leonardo Villa-Forte (RJ) – Projeto Robot Talks, no qual investiga uma escrita colaborativa com chatbots e assistentes virtuais como forma de criação literária.

Todas as Invenções 2021 continuam disponibilizadas no feed do Instagram do FIAC Bahia

TERREIRO – Convoca tecnologias de convívio. Um jogo no qual se estabelecem quatro rodas de conversa simultâneas, cada uma dinamizada por um/a artista convidado/a: Grupo Magiluth (PE), Francis Wilker (DF/CE), Natielly Santos (BA) e Marina Guzzo (SP). As rodas ocupam um ambiente virtual, e cada uma acolhe até oito pessoas por rodada. Temos quatro rodadas de 15 minutos para compartilhar experiências de criação artística em multiversos.

O Terreiro aconteceu no dia 30/10, às 16h, e contou com tradução/interpretação em Libras.

PARTILHA – É a forma como as pessoas participantes do evento compartilham suas bagagens. Em 2021, convidamos artistas e curadores para (re)lançamento de livros nas plataformas do Festival.

  • Curating Dramaturgies – Bertie Ferdman (EUA)
  • Tropeço – Anderson Feliciano (MG)
  • Brau! – Ana Dumas (BA)
  • Escrever sem escrever – Leonardo Villa Forte (RJ)
  • Marcelo Schwartz Aguiar Meneghel Cunha França de Camargo Bólide-Livro – Marcelo Camargo (MG)
  • Mostra de Dança Impressa – Marcelo Camargo (MG) e Alexandre Molina (BA)
  • O Livro das Envultações – Alana Sampaio e Leonardo França (BA)

A Partilha aconteceu no dia 31/10, às 12h, no Instagram do FIAC Bahia, e contou com tradução/interpretação em Libras.

O Seminário é realizado pelo FIAC Bahia em parceria com o Grupo de Pesquisa ENTRE: Artes e Enlaces, e conta com apoio da Escola de Dança da UFBA através do Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDança) e Programa de Pós-Graduação Profissional em Dança (PRODAN).

Glicéria Tupinambá (BA)
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Glicéria Tupinambá (BA)

Glicéria, mais conhecida como Célia Tupinambá, é da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul do Estado da Bahia. Atualmente com 38 anos, ela participa intensamente da vida política e religiosa dos Tupinambá, envolvendo-se, sobretudo, em questões relacionadas à educação, à organização produtiva da aldeia, à serviços sociais e aos direitos das mulheres. Atualmente, é professora no Colégio Estadual Indígena Tupinambá Serra do Padeiro (CEITSP) e cursa a Licenciatura Intercultural Indígena junto ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Foi presidente também da Associação dos Índios Tupinambá da Serra do Padeiro (AITSP), sendo responsável pela aprovação e gestão de projetos voltados ao fortalecimento da aldeia. Atuou na Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e foi membro da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Além disso, representa seu povo junto à Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres). Realizou em 2015, o documentário “Voz Das Mulheres Indígenas” (17min.) que reúne depoimentos de mulheres indígenas da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas acerca de suas trajetórias no movimento indígena. [Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MLSs_5elMqk]. Desde então, continua trabalhando na área audiovisual, realizando vídeos junto com o grupo jovem da comunidade. Em 2010, após uma audiência em Brasília, em que denunciou ações violentas da Polícia Federal contra seu povo, foi presa, junto a seu bebê de colo, episódio que suscitou veementes críticas de entidades do Brasil e exterior. Desde então, é assistida pelo Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

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Flávia Meireles (RJ)
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Flávia Meireles (RJ)

Flavia Meireles é professora de dança e do Programa de Relações Étnico-raciais do CEFET-RJ. Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ, com doutorado sanduíche no Departamento e Dança e Teatro, Angewandte Theaterwissenchaft (ATW) na Justus-Liebeg Universität (Giessen/Alemanha). Mestra em Artes visuais pela UFRJ e licenciada em dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ).  Sua tese de doutorado ganhou menção honrosa no Prêmio de Dissertações e Teses da ABEH (Associação Brasileira de Estudos de Homocultura) em 2021. Apoiadora da Aldeia Maraká’nã e estudante na Universidade Indígena Aldeia Maraká’nã. Atuando há 25 anos no âmbito das artes visuais, dança e cinema, seus trabalhos artísticos foram apresentados em diversos Festivais e Mostras no Brasil e no exterior. Coreografou o filme Pendular (2017) de Julia Murat. Co-coordenadora do grupo Temas de dança (www.temasdedanca.com.br). Seus temas de interesse são dimensão social da arte, capitalismo neoliberal, movimentos sociais, ativismo, contextos e práticas artísticas, feminismo decolonial, intelectualidade e tecnologias dos povos originários e movimentos indígenas.

@flaviameireles2021
www.temasdedanca.com.br
https://cefet-rj.academia.edu/flavia_meireles

 

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Rita Aquino
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Rita Aquino

Rita Aquino é artista, pesquisadora e educadora em dança. Professora da Escola de Dança da UFBA, Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANÇA) e Programa de Pós-Graduação Profissional em Dança (PRODAN). Doutora em Artes Cênicas, Mestre e Especialista em Dança pela UFBA. Líder do Grupo de Pesquisa ENTRE: Artes e Enlaces. Coordenadora das Atividades Formativas do FIAC Bahia desde 2011, participa de sua curadoria desde 2016. Co-organizadora do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas no FIAC Bahia desde 2014. Integrou a curadoria das Atividades Formativas da Bienal Sesc de Dança, ambos em 2019.  Coordenadora do Programa de Mediação Cultural do Palco Giratório 2019 e do projeto Mediação Cultural: uma cartografia no Palco Giratório 2018 em sete estados do Brasil. Coordenadora pedagógica do Mediação Cultural 2014 e Mediação FIAC 2013. Dentre seus trabalhos artísticos está o espetáculo Looping: Bahia Overdub, com apresentações em diversos festivais, turnê nacional Palco Giratório Sesc 2018, apresentação em Buenos Aires e no Festival DDD Dias da Dança 2019 em Portugal. Realizou residência artística com Felipe de Assis e Leonardo França na Scottish Dance Theatre em Dundee, que resultou na obra Looping: Scotland Overdub, com turnê na Escócia 2018-2019 e apresentação no Festival de Edimburgo 2019. Atualmente integra o Colectivo Utópico,  formado por artistas do Brasil, Suíça e Argentina, com o qual realizou residência virtual e apresentações no LIFT e Festival de La Cité 2021.
@ritaaquino05

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Estela Lapponi (SP)
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Estela Lapponi (SP)

Performer e videoartista, que tem como foco de pesquisa:
– o discurso cênico do corpo com deficiência
– o relacional com o público
– o trânsito entre as linguagens cênicas e visuais.
Realiza práticas artísticas a partir de Corpo Intruso, conceito que criou, e a performatividade Zuleika Brit.

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Cíntia Santos (BA)
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Cíntia Santos (BA)

Cíntia Santos é Professora de Libras com experiência em educação de surdos, tradutora/intérprete de LIBRAS e Performer. Professora substituta de Libras na UFBA, tutora de Libras do curso de graduação Letras-Libras da Uniasselvi, tutora a distância de Libras pela UAB. Graduada em Pedagogia (FACESA) e Letras / Espanhol (UNEB), é especialista em Libras (ACEB) e Diversidade Étnico Racial (Graduarte), além de Mestrado em andamento em Educação de Jovens e Adultos (UNEB).
@cintiasantoslibras

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Edu O. (BA)
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Edu O. (BA)

Edu O. é artista da dança, performance, teatro, escritor e professor da Escola de Dança da UFBA. Mestre em Dança e com graduação em Artes Plásticas (UFBA), ele tem especialização em Arteterapia pela UCSal. Atualmente desenvolve pesquisa no Doutorado Multiinstitucional Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento. Edu é também diretor do Grupo X de improvisação em Dança e integrante do Coletivo Carrinho de Mão, além de desenvolver projetos independentes autorais e em parcerias com artistas e grupos do Brasil e exterior.

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Gabriel Menotti (ES)
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Gabriel Menotti (ES)

Gabriel Menotti é pesquisador e curador independente, atuando em diversas formas de cinema. Atualmente trabalha como professor assistente em curadoria e imagem em movimento na Queen’s University, em Ontário. É autor e organizador de diversas publicações sobre imagem e tecnologia lançadas no Brasil e no exterior. Seu livro mais recente é “Practices of Projection: Histories and Technologies” (Oxford University Press, 2020), co-editado com Virginia Crisp. Coordena a rede de pesquisa e festival Besides the Screen, e atualmente realiza o projeto Museu Sem Paredes, sobre museus e realidade virtual.
twitter.com/menottissimo
instagram.com/menottius
linktr.ee/menotti
besidesthescreen.com

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Marlus Araújo (RJ)
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Marlus Araújo (RJ)

Marlus Araujo é designer, artista visual, programador criativo e mestrando do Programa de Pós Graduação em Mídias Criativas (PPGMC/ECO/UFRJ). Formado em design pela Escola de Belas Artes da UFRJ e pós-graduado em Projetos Digitais pelo IED Rio, seu campo de interesse é a convergência entre arte, design e tecnologia, através da concepção de projetos digitais diversos, como games, visualizações de dados, interfaces web, instalações interativas, ambientes imersivos e visuais para performances. No final de 2020 começou a comercializar sua criações digitais como NFTs (non-fungible tokens) e em 2021 fundou o MUSEU.XYZ, um espaço cultural para realização de exposições e eventos no metaverso Cryptovoxels.

marlus.com
instagram.com/sulram

twitter.com/marlus

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Felipe de Assis (BA)
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Felipe de Assis (BA)

Felipe de Assis é artista da cena, pesquisador e curador. Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC – UFBA (2015), colabora com curadorias independentes: Programa Rumos Itaú Cultural (2017-2018), Edital Oi Futuro (2017 e 2018), MITbr curadoria vinculada à Mostra Internacional de São Paulo (2018 e 2019), MEXE (Portugal, 2019), FNT Guaramiranga (2017 e 2018). É co-criador do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia), no qual atua como coordenador geral e curador desde 2008. Membro do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil desde 2009, da Rede de Festivais de Teatro do Brasil desde 2015 e do “Colectivo Utópico”, plataforma com artistas da Argentina, Suíça e Brasil. Através da 7Oito Projetos & Produções realiza festivais (Ponto Fiac e Fiac Bahia desde 2013); coordena projetos de “Mediação Cultural” (Braskem 2014 e SESC 2018 e 2019); dirige, produz e distribui espetáculos de teatro e dança, (Feitocal 2015 e Looping: Bahia Overdub 2015 – 2020); realiza consultoria para Festivais e ministra cursos de curadoria em artes cênicas.

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Bertie Ferdman (EUA)
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Bertie Ferdman (EUA)

Bertie Ferdman é uma pesquisadora da performance contemporânea cujas publicações incluem Off Sites: Contemporary Performance beyond Site-Specific (SIU Press, 2018, Menção Honrosa ATHE’s Outstanding Book Award); Critical Companion to Performance Art, coeditado com Jovana Stokic (Bloomsbury Press, 2020 ); e, mais recentemente, Curating Dramaturgies: How Dramaturgy and Curatorial Practices are Intersecting in the Contemporary Arts, co-editado com Peter Eckersall (Routledge, 2021). Seus ensaios foram publicados em Theatre, TDR, PAJ, Theatre Journal, Theatre Survey, Performance Research, TCG e HowlRound. Bertie é professor associado de teatro na BMCC, City University of New York, e também ministra cursos de graduação no The Graduate Center e na Columbia University. Educação: BA Universidade de Yale; M.A. NYU; PhD The Graduate Center; e graduado pela Escola de Teatro Físico de Lecoq.

Bertie Ferdman

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Antonio Altamirano (Chile)
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Antonio Altamirano (Chile)

Ator e diretor de teatro e ator de cinema. Ator de teatro em diversos grupos fazendo turnês nacionais e internacionais. Cofundador do grupo do teatro La Mala Clase (Santiago, 2009). Em 2008 criou o Festival de Artes Cielos del Infinito, o festival de artes mais austral do mundo, que se realiza simultaneamente pelo 11 comunidades da Patagonia. Considerado um dos 100 jovens líderes pela revista El Mercurio em 2010. Prêmio Ação Jovem 2011 da Fundação Internacional da Juventude. Representante do Chile no “Fórum Mundial de Jovens Líderes da Cultura” (Salzburg, 2012) e no 6ª Encontro Mundial IFFACA de Arte e Cultura em 2014. Desde 2013 dirige o grupo Teatro Amplio. Membro do “Amulepe Taiñ Kejuwvn”, grupo interdisciplinar de profissionais que apoia a comunidade Mapuche em Jagepvllv no Lago Budi.

IG: cielosdelinfinito / https://www.instagram.com/cielosdelinfinito/
IG: teatroamplio / https://www.instagram.com/teatroamplio/
Facebook: Festival Cielos del Infinito / https://www.facebook.com/cielosdelinfinito
Facebook: Teatro Amplio / https://www.facebook.com/teatroamplio
Twitter: cdelinfinito / https://twitter.com/cdelinfinito
Twitter: teatroamplio / https://twitter.com/TeatroAmplio

Cielos del Infinito:
www.festivalcielosdelinfinito.com/
www.cielosdelinfinito.cl/

Teatro Amplio:
www.teatroamplio.cl

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Marina Guzzo (SP)
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Marina Guzzo (SP)

Artista e pesquisadora, Marina Guzzo concentra suas criações na interface do corpo e da paisagem, mesclando dança, performance e circo ao tensionar os limites da subjetividade nas cidades e na natureza. Desde 2011, a crise climática e o papel da artista na produção de imagens para a travessia de um mundo em ruínas no Plantationoceno estão no centro de suas pesquisas. Ela trabalha em parceria com equipamentos de saúde, cultura e assistência social, pensando na arte como uma ação política que tece uma complexa rede de pessoas, instituições, objetos e natureza. A artista possui pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP e mestrado e doutorado em Psicologia Social pela PUC-SP. É Professora Adjunta da Unifesp do Campus Baixada Santista,
@ninaguzzo
http://cargocollective.com/marinaguzzo

 

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Natielly Santos (BA)
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Natielly Santos (BA)

Natielly Santos é atriz, performer e produtora do Coato coletivo, grupo de teatro performativo que atua em Salvador-BA há 7 anos. Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, a artista também é Mestra e Doutoranda em Literatura e Cultura pela mesma instituição. Sua pesquisa está voltada para a relação entre teatro performativo e a inserção de mídias tecnológicas, acessibilidade nas artes cênicas, além do estudo sobre a performance do Slam poetry no Brasil.

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Francis Wilker (DF/CE)
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Francis Wilker (DF/CE)

Francis Wilker é diretor teatral, pesquisador, curador e professor efetivo do curso de licenciatura em Teatro do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará.  Professor colaborador do Mestrado profissional em Artes do IFCE. Doutor e Mestre em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Coordena o grupo de pesquisa Horizontes da Encenação, cadastrado no CNPq. É um dos fundadores e diretores do grupo brasiliense Teatro do Concreto. Se dedica ao ensino da direção teatral e investiga as relações entre as artes da cena e a paisagem. Publicou em 2018 o livro Encenação no Espaço Urbano (Editora Horizonte). franciswilker@gmail.com
@wilkerfrancis
teatrodoconcreto.com.br

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Grupo Magiluth (PE)
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Grupo Magiluth (PE)

Fundado em 2004 na UFPE, o Grupo Magiluth desenvolve um trabalho continuado de pesquisa e experimentação, tendo sido apontado pela crítica e pela imprensa como um dos mais relevantes grupos teatrais do país. Com nova sede no coração da capital pernambucana, realiza colaborativamente diversas ações nos eixos de pesquisa, criação e formação artística, em constante diálogo com o território em que está inserido. Possui em seu histórico dez espetáculos, fundamentados em princípios da criação teatral independente, de realização contínua e com intenso aprofundamento na busca pela qualidade estética. São eles: “Corra” (2007), “Ato” (2009), “1 Torto” (2010), “O Canto de Gregório” (2011), “Aquilo que o meu olhar guardou para você” (2012), “Viúva, porém Honesta” (2012), “Luiz Lua Gonzaga” (2012), “O ano em que sonhamos perigosamente” (2015), “Dinamarca” (2017) e “Apenas o Fim do mundo” (2019). Em 2020 e 2021, desenvolveu três experimentos concebidos especificamente para o momento de suspensão social, “Tudo que coube numa VHS” (indicado ao Prêmio APCA na categoria Teatro Digital), “Todas as histórias possíveis” e “Virá”.
https://www.instagram.com/magiluth/

 

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Leonardo Cordeiro (BA)
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Leonardo Cordeiro (BA)

Leonardo França, que também pode ser chamado de Cordeiro e outros bichos, é pai de João, mestre e doutorando em dança pelo PPGDança UFBA e se interessa em produzir danças com a variação das naturezas dos corpos quase vivos e quase mortos através da criação de práticas corporais, curatoriais, mediação de processos criativos, espetáculos, livros, filmes e instalações coreográficas. Suas pesquisas propõem um entendimento de corpo enquanto constelações de corpos, problematizando o entendimento de humano na dança. Num aprendizado com as cosmovisões indígenas, perspectivismo ameríndio, afro-perspectivas e perspectivas multiespecistas, experimenta produzir entre dança, arte e ciência. Em 2021, publicou “O livro das envultações” em parceria com a artista Alana Falcão e a participação de Neemias Santana, Melissa Figueiredo, Denny Neves e Inaê Moreira;  participou do livro “Cartas para o Bem Viver” junto a Ailton Krenak, Sonia Guajajara, Denilson Baniwa, Arissana Pataxó, dentre outras pessoas, que integram o projeto “Cartas indígenas ao Brasil”  coordenado por Suzane Lima Costa e Rafael Xucuru-Kariri. Em 2018, publicou o livro-pele “Escuro” em parceria com Lia Cunha, pela editora Duna e em 2014, publicou o livro-dança “A brecha e o muro”, pela editora Conexões Criativas.  Atualmente desenvolve o projeto ENVULTAÇÕES  que se desenvolve em diversas frentes (coreografia, publicação, audiovisual), junto à artista Alana Falcão.
@wwwleofranca
@envultacoes

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Leonardo Villa-Forte
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Leonardo Villa-Forte

Leonardo Villa-Forte é escritor, professor e pesquisador. Publicou os livros Escrever sem escrever: literatura e apropriação no século XXI, ensaio que recebeu Menção Honrosa no Prêmio Casa de Las Américas 2020; O princípio de ver histórias em todo lugar (romance); O explicador e Agenda (contos). Tem trabalhos no campo da literatura expandida e da escrita artística, como o Paginário, com 70 murais em Brasil, Portugal e Espanha, e MixLit – O DJ da Literatura, plataforma de literatura remix. Formado em Psicologia pela UFRJ, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-RJ. Ministra oficinas de leitura, escrita, pensamento e criação e também trabalha como editor de texto. Vem publicando a série “conversas pós-humanas” ou “robot talks” no seu instagram.

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Marcelo Camargo (MG)
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Marcelo Camargo (MG)

Marcelo Camargo é artista, mineiro (ama pão de queijo, mas não gosta de café), natural de Araguari, morando atualmente na cidade de Uberlândia. Mestre em Artes Cênicas, bacharel em Teatro e em Artes Visuais, todos pela Universidade Federal de Uberlândia. É um dos curadores da PARALELA Plataforma de Arte desde 2017. Curador da BERROS Revista de Artista e Idealizador e um dos curadores da MDI – Mostra de dança impressa. Coordenador da coleção de livros ARS COMBINATORIA em parceria com a Duna Editora (Salvador). Autor do BÓLIDE-LIVRO publicado em coedição pela Duna Editora e Tiragem Laboratório de livros da Escola de Belas Artes da UFBA. Criador do Filme-Enciclopédia Karaokê ou Disco Voador. Atua oficialmente com publicações desde 2015, mas experimenta esses lugares há muito tempo. Cruzando trabalhos em dança, performance, cinema e publicação.

@marcelinho_camargo
@paralela_oficial

www.marcelocamargo.art
www.paralelaplataformadearte.com.br

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ANA DUMAS, aka MISSY BLECAPE 1
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ANA DUMAS, aka MISSY BLECAPE 1

ANA DUMAS, aka MISSY BLECAPE

<<missy blecape é a junção abrasileirada de duas expressões em inglês: black up + backup. o up é pra subir o assunto black, o assunto negro. e backup (cópia de segurança) porque toda mulher negra precisa fazer cópias de segurança de si mesma pra não ser apagada.>>

Artista multimídia, graduada em Filosofia (UFBA, 2007), se define como
Ideas Jockey (IJ), uma deejay de ideias e conceitos, expressão criada
pelo professor de filosofia alagoano, Ronaldo Bispo (IJ Abutre). Em
2009, idealizou o Carrinho multimídia, uma estação de arte e
comunicação ambulante, inspirada nos carrinhos de cafés e trios
elétricos baianos. Com ele, participou da II TRIENAL DE LUANDA (Angola,
2010); 16a BIENAL DE CERVEIRA (Portugal, 2011); ESTO NO ES UN MUSEO
(exposicão coletiva não presencial – Espanha, México, EUA, Slovenia,
Chile, Brasil, 2011-2015), GAY PRIDE (Roma, Itália, 2012), FURDUNÇO
(Carnaval, Salvador/BA, 2017), VALONGO Festival Internacional da
Imagem (Santos/SP, 2018). Em 2020, lançou o manifesto Encaboca (Prêmio
Calendário das Artes 2020). Em 2021 lançou o ebook BRAU! MANIFESTO
BRASILEIRA UNIVERSAL (Prêmio Fundação Pedro Calmon), e a exposição
virtual colônia vírus (Prêmio Jorge Portugal/Funceb).

https://www.instagram.com/missyblecape/
www.carrinhomultimidia.com

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Anderson Feliciano (MG)
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Anderson Feliciano (MG)

Mestrando em Dramaturgia, dedica-se a escrita dramatúrgica, a performance e a curadoria. Participou da residência artística, Terrestre (fevereiro/2020) na universidade de Princeton em New Jersey. Tem textos traduzidos para o espanhol, inglês e italiano. Como performer participou de festivais por vários países da América Latina, Europa e USA. A partir de sua pesquisa sobre as Poéticas do Tropeço desenvolveu projetos de curadoria para Mostra Polifônica Negra, Festival de performance PERPENDICULAR (2021), a série Study Sessions: Field Stories, Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (2018) curador assistente, Janela de Dramaturgia (2019): Edição Manifesto e da 2ª edição do Aquilombô: Um Arquipélago (2018). Em 2020 Ensaio sobre Fragilidades recebeu o Prêmio Leda Maria Martins de melhor performance. É autor de Tropeço (editora Javali / 2020) e O início (editora Caos & letras/2021) com Mário Rosa.

 @andersonfelicyano

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